A formação de professores deve assumir uma forte componente
práxica, centrada na aprendizagem dos alunos e no estudo de casos concretos, tendo como referência o trabalho escolar ( Antonio Nóvoa)
(...)
Não nasci, porém, marcado para ser um professor assim. Vim me tornando desta forma no corpo das tramas, na reflexão sobre a ação, na observação atenta a outras práticas ou à prática de outros sujeitos, na leitura persistente, crítica, de textos teóricos, não importa se com eles estava de acordo ou não. É impossível ensaiarmos estar sendo deste modo sem uma abertura crítica aos diferentes e às diferenças, com quem e com que é sempre provável aprender.
Uma das condições necessárias para que nos tornemos um intelectual que não teme a mudança é a percepção e a aceitação de que não há vida na imobilidade. De que não há progresso na estagnação. De que, se sou, na verdade, social e politicamente responsável, não posso me acomodar às estruturas injustas da sociedade. Não posso, traindo a vida, bendizê-las.
Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos na prática social de que tomamos parte.
O último encontro contou com a presença de todos os professores e de profissionais da APAE que compõem a equipe multidisciplinar da instituição.
Realizado no SESC no dia 23 de novembro de 2012.
Já estou com saudades.
Prof. Abigail de Cássia D. Brito